sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

É mais gostoso quando não se espera.

Faltam 2 dias para viajar. Já comprou tudo o que faltava. A mala quase toda pronta. Malas novas, fofíssimas. Já passou as roupas. Comprou shampoo e condicionador para levar. Arrumou a nécessaire. Só está andando com as roupas que não liga. As roupas que ama, já estão na mala. Animação total. Ansiedade a mil. Vai viajar só com pessoas que ama. Passar o Natal e o Ano Novo em boa compania. Tudo pronto. Mas... um imprevisto! Tinha médico marcado e não se lembrava. Médico difícil de conseguir hora. Não dava para desmarcar. Nada demais. Vai, resolve e volta. Mas poxa! Em pleno dia 22 de dezembro?! Tá né. Fazer o que?!
Deixa tudo arrumadinho e põe o despertador. Ai que preguiça de acordar cedo! Mas vambóra. Acorda. Se arruma bem rápido. Nada combinou com nada naquele look. Ah... e daí?! Chama o taxi. Vai pra portaria. Tá muito cedo para ficar pensando muita coisa. Entra no taxi de qualquer jeito. Ainda não acordou realmente. Pra onde vai?! Vai para... Esqueceu o papel com o endereço do médico! Liga pra casa pra ver se alguém acha! Achou. Disse o endereço pro motorista?! Agora vai dormindo pelo caminho. E foi. Chegou em Copacabana. Ah... era em Copacabana né?! Só agora raciocina direito. Desce do taxi. Entra no prédio. Procura o nomezinho do seu médico naquele quadro enorme cheio de nomes. Achou! Toca para o elevador. Chegou já em cima da hora. Atrasada?! Não. O médico ainda nem chegou. Fica p#@&! Ela acorda cedo e ele não?! Que graça. Efeito do mau humor matinal. Tudo bem, passa! Afinal, é Natal. Bate papo com a moça que também espera. Feliz Natal pra cá, Feliz Natal pra lá,... e todo mundo que encontra é um ‘Feliz Natal’ de novo. Ô época bonita essa né! E o médico chegou. Atendeu a paciente que estava na frente. Ela saiu. Feliz Natal. Feliz Natal pra você também, tudo de bom! Chegou a sua vez! Entrou, se consultou e saiu. Foi até bem rápido. Só rotina. Mas que dia para marcar uma rotina. Vai entender. Ela mesmo não entendeu porquê. Mas pronto! Se livrou logo! E... ele pediu exame de sangue. Ah! Vou fazer na volta da viagem! Mas... poxa o laboratório era bem pertinho daqui. Toca pro laboratório. Se livra de tudo logo. Sai do prédio. Começa a procurar o lugar. Anda anda anda. Mas não era pertinho?! Não, não era. E agora!? Desiste e vem outro dia?! Ah não! Agora que já andou tanto, vai achar o bendito laboratório.
Achou! Entrou no prédio. De novo aquele quadro cheio de nomes. Que coisa complexa! Mas com médico é sempre tudo muito complexo. Por isso que ela também queria ser um. Mas já desistiu. Achou o andar do laboratório. Vai logo para a fila do elevador, porque tá grande. Dá passagem pros velhinhos subirem primeiro. Eles merecem. Afinal, tá um calor do cão no Rio. Entra no elevador. Já salta na cara do laboratório. A moça chama. Vim fazer exame de sangue. A carteirinha do plano, por favor. E a moça fica lá fazendo a ficha. Daqui a pouco vão te chamar para a coleta do sangue. Espera ali. E esperou. E que espera demorada. Mas, tudo bem, lembra que é Natal. Senhora Maria! Chegou a vez. Senta naquela cadeirinha para a outra moça tirar o sangue. E... ops! A luz acabou! Como assim acabou?! Afasta essa agulha então! Eueim! Espera a luz voltar. Não é medo de tirar sangue. Sempre adorou ficar olhando o sangue sair todo animado e com a maior empolgação, rumo ao tubinho. Mas tirar sangue no escuro! Medo de escuro tem sim. Fim de papo. Espera a luz voltar. Enquanto isso, solta essa borrachinha do meu braço?! Tá prendendo a circulação. Tirou. A luz volta. Volta a borrachinha pro braço. Ai que nervoso daquela borrachinha! E a moça continua o processo que tinha interrompido: procurar a veia. Não acha. Surpresa nenhuma. Ninguém nunca acha. Veia ‘bailarina’, como diz a mãe. A mãe também tem. Muda de braço. Procura no outro. Também não achou. E os braços ficando roxos, por causa da infeliz daquela borrachinha. Volta pro primeiro braço. Achou uma quase no cotovelo. Vai essa mesmo. Quem mandou nascer com veia escondida?! Tirou o sangue. Assistindo, toda feliz, o sangue animadão entrar para os tubinhos. Faz isso desde que é criança. E adora! E os tubinhos continuam. Quantos tubinhos! E não comia desde a tarde do dia anterior. Ops... ai que tonteira! Não cai não! Balança, mas não cai. E sai do laboratório parecendo bêbada. Quem olhava, achava mesmo. E... ai que fome! Olha o Mc Donalds lá longe. Toca pro Mc Donalds. Espera o sinal de uma rua grandona de Copacabana fechar. Fechou?! Atravessa rápido, que ele não demora para abrir. E... c#@!%&*! A rasteirinha de R$10,00 que durou 10 anos, arrebenta! Tá no meio da rua?! O jeito é continuar descalça! E vai com andar de bêbada e descalça até uma lojinha de havaianas. Só pensava nos milhões de mendigos que Copacabana tem. Ai que nojo! Descalça aonde habita xixi de mendigo. Só passava isso pela cabeça. Entrou na lojinha. Escolheu uma havaiana. Não poderia ter sido mais maltratada pela vendedora. Não recebeu atenção nenhuma. Não ando todo dia descalça não viu?! Hoje foi uma emergência! Senão não aturava mesmo essa sua cara amarrada para mim! – a vontade era falar isso! E toca pagar a havaiana e colocar a sandália arrebentada na sacola. Partiu Mc Donalds então. Entrou. Comeu. Ai que satisfação! De dieta, fazia tempo que não comia no Mc Donalds. Mas o dia tava sendo ‘duro’. Merecia!
Saiu do estabelecimento. Ia pegar um taxi, quando... A praia de Copacabana olhou para ela. Ela olhou para a praia de Copacabana. Amor a primeira vista. Não resistiu. Atravessou a rua. Tirou a havaiana. Enrolou a saia comprida. Prendeu na cintura. Cena de novela das oito. Só que com menos glamour. Andando na beira da praia. Sandalinha na mão. Cabelos ao vento. Se sentiu ‘A’ diva. Andou bastante na praia. Ia e voltava para o mesmo ponto. Só pra não se perder. Mas andou muito. Respirou aquele ‘ar’ de praia. Molhou os pés na água. Acabou que molhou saia, molhou tudo. E aí a animação tomou conta. Molha cabelo, molha tudo. Fica que nem croquete na areia. Entra no mar. Pensa na vida. Troca as energias. Recarrega as baterias. Lava os pés. Se limpa um pouquinho. Se despede do cenário carioca mais lindo e pega um taxi. Volta pra casa outra pessoa! O mau humor matinal tinha ido sabe-se lá pra onde. Renovada.
Médico agora, só no próximo dia 22 de dezembro. Ah! Agora ela se lembrou porque marcou nesta data.

7 comentários:

  1. ufaaaa que sufoco hein!! 22 de dezembrooo? nossa e eu aidna trabalhando aushasuahsa

    big beeeijo!!
    tavas sumidinha,mais agora volta pra ficar okei!

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  2. oiii! pois é sumi mas voltei mesmo! podexá! hehehe
    valeu pela visitinha ok!
    Beiiijos, maLu.

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  3. Olá querida, seu blog é lindo...
    Estou te seguindo e aguardo vc em meu espaço tb:

    http://danimeloprotegida.blogspot.com/

    Beijussssssssssss.... Dani Melo

    Espero vc lá, poderemos trocar muitas idéias...

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  4. que bom que vc gostou querida ! volte sempre ! vou visitar sue espaço tb !
    Beiiijos, maLu.

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  5. Olá querida, passando só pra lembrar
    que eu linkei seu blog ao meu de forma
    pública, para que seja visto por meus
    seguidores tb. Se fizer o mesmo, serei
    grata!

    beijinhos e ótimo fim de semana pra vc!

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  6. Adoro museus, achei esse super bacana.
    Lindo seu blog ^^

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  7. Oi Luana! que bom q vc curtiu as ftos lá de cima ! é bacana msm o lugar! que bom q vc curtiu meu cantinho! volte sempre e seja mega bem vinda!
    Beiiijos, maLu.

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Obrigada pela visita e volte sempre!
Leio, aprovo, publico e respondo os comentários!
Beiiijos, maLu.